«Os piolhos são pequenos parasitas que se ligam aos pelos para picar a pele e alimentar-se de sangue humano. A transmissão ocorre por contágio através de contacto direto cabeça a cabeça ou com roupas e objetos contaminados, provocando uma doença chamada pediculose»- descreve Margarida Gonçalo, dermatologista.
Ter piolhos não é sinónimo de falta de higiene. São incómodos, causam comichões irritantes e propagam-se de forma rápida.
Prevenção
– evitar partilhar chapéus, pentes, escovas, ganchos…
– tratar os piolhos ao mínimo sinal para evitar a disseminação.
Diagnóstico
Examinar o couro cabeludo, particularmente atrás das orelhas e na nuca, locais onde os piolhos se alojam facilmente para detetar a presença de parasitas vivos e/ou as lêndeas (ovos colados ao cabelo). A duração da infestação verifica-se através da distância das lêndeas à raiz do cabelo.
Sinais de alerta
Comichão na cabeça, em especial se associada a pequenas crostas, feridas ou eczemas na nuca são sinais indiretos da infestação do cabelo pelos piolhos.
Tratamento
Lavar a cabeça com champôs adequados para matar os piolhos vivos e tratar a pediculose.
Remover as lêndeas com o pente fino. A roupa da criança, da cama e a toalha de banho devem ser lavadas em água muito quente (temperatura igual ou superior a 60ºC).
Como podem permanecer algumas lêndeas, os tratamentos (aplicação de loções ou lavagens com champôs) devem ser repetidos, de forma a matar os piolhos que entretanto vão sair dos ovos (lêndeas).